TALVEZ MAIS IMPORTANTE QUE O PASSADO, PORTANTO, É SUA INFLUÊNCIA SOBRE AS ATITUDES CULTURAIS DO PRESENTE. POR RAZÕES EM PARTE ENRAIZADAS NA EXPERIÊNCIA IMPERIAL, AS VELHAS DIVISÕES ENTRE COLONIZADOR E COLONIZADO RESSURGIRAM NAQUILO QUE MUITAS VEZES É DENOMINADO PELA RELAÇÃO NORTE-SUL
A DOMINAÇÃO E AS INJUSTIÇAS DO PODER E DA RIQUEZA SÃO FATOS PERENES DA SOCIEDADE HUMANA. MAS NO QUADRO GLOBAL DE HOJE PODE-SE TAMBÉM INTERPRETÁ-LAS EM RELAÇÃO AO IMPERIALISMO, SUA HISTÓRIA E SUAS NOVAS FORMAS. AS NAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA ÁSIA, ÁFRICA E AMÉRICA LATINA SÃO POLITICAMENTE INDEPENDENTES E DEPENDENTES QUANTO ERAM NA ÉPOCA EM QUE VIVIAM GOVERNADAS DIRETAMENTE PELAS POTÊNCIAS EUROPEIAS.
NÃO VAMOS FINGIR QUE EXISTEM MODELOS PRONTOS PARA UMA ODERM MUNDIAL HARMONIOSA, E SERIA IGUALMENTE TOLO SUPOR QUE AS IDEIAS DA PAZ E DA COMUNIDADE TÊM GRANDE CHANCE QUANDO O PODER É LEVADO A AGIR MOVIDO POR CONCEITOS AGRESSIVOS DOS “INTERESSES NACIONAIS VITAIS” OU DA SOBERANIA IRRESTRITA. EXEMPLOS EVIDENTES SÃO O CHOQUE DOS ESTADOS UNIDOS COM IRAQUE, SÍRIA (CONFLITO MAIS ATUAL), RÚSSIA, A AGRESSÃO IRAQUIANA CONTRA O KUWAIT EM RELAÇÃO AO PETRÓLEO
[...] UM NOVO TRIBALISMO, AO MEU VER ASSUSTADOR, ESTÁ FRATURANDO AS SOCIEDADES, SEPARANDO OS POVOS, PROMOVENDO A CUPIDEZ, O CONFLITO SANGRENTO, DEFESAS INSÍPIDAS DE PARTICULARIDADES ÉTNICAS OU GRUPAIS.
Cultura e imperialismo- Edward W. Said
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