Mais do que uma virada na linha de política externa, trata-se de uma nova doutrina estratégica, em que desembocam as concepções que foram sendo amadurecidas pela oposição republicana ao governo Clinton, que incluem uma crítica radical do Estado de bem-estar e das duas concepções sobre a atualidade, assim como uma desconfiança em relação à tecnologia e a intelectualidade. E agora com o democrata Obama no poder, as coisas não são muito diferentes.
Os epicentros da nova política imperial em países do Oriente Médio, em particular na Palestina – na Colômbia, em que a evolução da vizinha Venezuela fez ampliar o campo de ação. Os dois terrenos permitem articular os conceitos de “luta contra o terror” com interesses petrolíferos , dando assim conotação estratégica expressiva a ambos. À diferença por exemplo da Coréia do Norte, incluída no “eixo do mal”, por ser sobrevivente do modelo de economia centralmente planificada e por possuir, confessadamente, armamento nuclear, com ameaças para um aliado estratégico dos Estados Unidos na região, a Coréia do Sul. Assim o diferencial entre, por exemplo, Iraque e a Coréia do Norte- mesmo se esta confessa o porte de armamento nuclear, negado por aquele, como se pode notar imediatamente vem a presença do petróleo. A combinação de interesses petrolíferos e a indústria bélica constitui aliás, o eixo central dos interesses corporativos que sustentaram o governo Bush e atualmente o governo Obama.
A vingança da história, Emir Sader
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